Resenha: A Saga de Gunnlaug Língua-de-Serpente

Traduzida e adaptada do Islandês antigo. [endif]

“A saga de Gunnlaug Língua-de-serpente é uma das mais célebres das sagas islandesas. Foi escrita na Islândia em algum momento entre os anos 1260 e 1300, por um autor desconhecido. Narra a trágica historia do amor de Gunnlaug, grande guerreiro e poeta, pela bela Helga, que acaba sendo dada em casamento a um outro guerreiro e poeta, de nome Hrafn. A beleza de Helga leva Gunnlaug e Hrafn, outrora bons companheiros a lutarem.”

Minha leitura

Ola, eu sou Bardoca, filho de Barbadoca, neto de Bordadoca, Conhecido pelo nome de Cabelo-de-sereia, das ilhas do norte gelado da cidade de Crustike e sou temido por minha habilidade com machado e espada... Sacou? Se você gosta de viagens de navios, homens brigando pela linda donzela, neve e poemas nórdicos então vai amar essa historia. A historia se passa rapidamente e é cheia de personagens, porem nos não precisamos nos agarrar a eles, pois o livro não nos da a necessidade de gravar os nomes de todos ou quem eles são por que a maioria deles não aparecerão mais de uma vez e o objetivo da historia é mostrar quem Gunnlaug foi e por que merece o apelido que tem: Língua-de-serpente. Sabe aquele amigo ou amiga de língua afiada que sempre tem uma resposta rápida e bem pontuda pra qualquer um que tente discutir com ele(a)? Gunnlaug é essa pessoa. Ele era bonito, esbelto, com ombros largos, cabelos castanhos e um nariz feio, mas com o rosto agradável. Era ótimo poeta especialmente hábil com versos satíricos e maldizeres (deboche). Um aspecto que eu achei interessantíssimo foi o jeito como os personagens contam poemas no livro. Alem de ser um livro de um possível fato verídico ele contem vários poemas feitos em honra a reis, donzelas e, como provocação, a inimigos. É tipo uma batalha de Hap Viking! Hahaha! Resumindo: A historia principal é a disputa de Gunnlaug e Hrafn pela mão da Linda Helga. Mas antes da disputa Gunnlaug viaja pela Europa acumulando riquezas e fazendo aliados e inimigos. Eu gostaria de achar mais contos como esse. Principalmente se forem irlandeses.

5/5